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Jorge Pedrosa

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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Mundo Àrabe

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A parte do mundo que se costuma designar genéricamente como Oriente Médio pode ser dividida em duas grandes regiões: a Ásia Ocidental e a Península Arábica.
Os principais pontos em comum no mundo árabe são a língua, a religião e as tradições islâmicas.
Além disso, quase todos os países da região têm sua economia assentada na exportação de petróleo e um passado de traços coloniais: nem todos, é bem verdade, foram colonizados no sentido estrito da palavra; mas, sua história foi largamente condicionada pela presença européia, sobretudo a francesa e inglesa. Separados por inúmeras divergências, os árabes costumam unir-se apenas quando se trata de enfrentar um inimigo comum: O Estado de Israel.

História

A leste do Mediterrâneo, existe uma região, que, devido ao formato arqueado e à fertilidade de sua terra, fiou conhecida desde a Antiguidade pelo significativo nome de "crescente fértil".
Foi ali, que há alguns milênios antes de Cristo, as atividades humanas passaram por uma fantástica evolução, talvez a mais importante da História do Homem. Enquanto os babilônios construíam um dos promeiros grandes impérios agrícolas na Mesopotâmia, os fenícios partiam das costas do atual Líbano para criar uma rede de entrepostos comerciais que cobria quase todo o Mediterrâneo. Ao mesmo tempo, a região era palcode extraordinários progressos técnicos e científicos, e avançava-se nos campos da Arte, da Religião e do Direito.
Mais tarde, a difusão das civilizações grega, primeiro, e romana, depois, deu início a uma profunda transformação das civilizações asiáticas, que conservaram mesmo assim, uma notável vitalidade. A partir do século XII, porém, seu declínio assumiu proporções dramáticas. As invasões de mongóis e otomanos influíram decicivamente na história dos diversos países da região. Possivelmente, mais graves ainda foram os danos provocados pela destruição de significativa parte da cobertura florestal e pela deterioração da delicada rede de canais qua drenavam os pântanos e preveniam as grandes cheias dos rios_ prejuízo acentuado pela progressiva aridez do clima. assim no início do século XX, a vegetação e os cultivos haviam diminuído substancialmente, na mesma medida em que se ampliaram os seus desertos.

A ásia ocidental

Os países da Ásia Ocidental aqui referidos_ Chipre, Líbano, Síria, Jordânia e Iraque ( Turquia, Israel e Irã serão comentados em outra oportunidade),_ alcançaram a independência neste século. Com exceção de Chipre, de cultura sobretudo grega e religião cristã ortodoxa, eles herdaram do passado uma língua, o árabe, e uma religião, o islamismo, comuns.
Em 1948, a criação do Estado de Israel em meio a esse mundo árabe deu início a guerras contínuas, nas quais se perderam vidas terras e recursos. Além disso, o abrigo dado por países árabes a centenas de milhares de refugiados palestinos ( expulsos da Palestina pelos israelenses) perturbou o delicado equilíbrio político e econômico da região, acarretando guerras civis em virtude das próprias divisões sociais e religiosas internas.
Mas a despeito dessas disputas históricas, a Ásia Ocidental tem seuspontos fortes, como por exemplo, a Síria, que apesar da aridez do solo e do clima, tem na agricultura metade da população ativa, sem contar as indústrias alimentícias e texteis, que são numerosas e fortes; o petróleo garante 3/4 das exportações iraquianas.

Penísula arábica

Na península Arábica a palavra-chave é petróleo. Sua prospecção começoupor volta de 1930, e por muitas décadas foi procurado, extraído e comercilizado pelas "sete irmãs", um grupo formado pelas sete maiores companhias de petróleo ocidentais: Esso, Standard da Califórnia, Standard de Nova Yorque, Gulf, texaco (norte-americanas), Shell (holandesa) e British Petroleum (inglesa).
Após a II Guerra, os países produtores passaram a defender melhor seus interesses: sucederam-se as nacionalizações, os aumentos de preço do produto e uma organização dos estados produtores, com destaque para os países da península_ que afinal, conseguiram aumentar seus lucros.

Cultura egípsia

Egito ontem


No Antigo Egito ( localizado no nordeste da África , era uma estreita faixa de terra fértil em meio a desertos ) , havia uma organização política complexa e poderosa : '' O Estado " .
O soberano máximo era o faraó e a política estava estreitamente ligada à religião .
No vale do Rio Nilo , há cerca de seis mil anos , iniciava se o desenvolvimento da civilização egípcia . As cheias do Nilo deixavam às sua margens um limo fertilizante que permitia ao solo produzir os cereais necessários . Por volta de 4000 a . c. , os egípcios já constituíam uma sociedade organizada .
Neste período Pré Dinástico , os primitivos habitantes formaram clãs ; os clãs se uniram e em grupos maiores e formaram nomos ( pequenos estados independentes ) . Por meio de guerras e tratados , os nomos formaram dois reinos : o do Baixo Egito e o do Alto Egito .Depois de uma longa guerra entre os dois reinos , o rei do Alto Egito , Menés , conquistou o Baixo Egito , unificando os dois reinos . O monarca recebeu o título de faraó e foi o fundador da primeira dinastia . A capital do reino unificado era Mênfis .
O Antigo Império ( 3200 a . c. a 2300 a . c. ) foi marcado pela construção das três mais importantes pirâmides do Egito . Os faraós adquiriram um grande poder nesta época .
No final do Antigo Império , o poder faraônico declinou . Os sacerdotes e os nobres disputaram o poder . Povos estrangeiros ocuparam o Delta do Nilo e alguns de seus soldados foram empregados no exército como mercenários .
O Médio Império ( 2100 a . c . a 1580 a . c . ) foi iniciado pelos príncipes da cidade de Tebas , que se tornou capital . Pouco depois tiveram início guerras internas que facilitaram a invasão do Egito pelo povo hicso .
Os egípcios aprenderam , com os invasores , técnicas de guerra mais modernas . Aprenderam , também , a utilizar cavalos . Neste período , ocorreu a entrada dos hebreus no Egito , que foram posteriormente , escravizados . Conseguiram , porém sair do Egito sob o comando de Moisés . Episódio narrado na Bíblia no livro de Êxodo .
O Novo Império ( 1580 a . c . a 525 a . c . ) iniciou se com a expulsão dos hicsos pelos príncipes de Tebas . Após muitas conquistas militares , o Egito se transformou em poderoso império . Com destaques dos faraós Tutmés III e Ramsés II .
Na época da expansão territorial , os povos dominados eram obrigados a pagar tributos ; com esta riquezas , foram construídos grandes templos .
No final do Novo Império , novas invasões produziram o desmembramento e a decadência . Em 525 a . c . , o faraó Psamético III foi aprisionado e derrotado pôr Cambises , rei dos persas . Após o domínio persa , o Egito foi conquistado pelos gregos e pelos romanos .

Islamismo a religião que mais cresce no mundo

Entre as grandes religiões, o islamismo é a que mais cresce no mundo. Depois de 11 de setembro de 2001, a visão política dessa fé e os grupos radicais estão sob constante observação.
O libanoshow.com mostra nações em vários continentes e explica em que medida seu cenário político e sua sociedade podem ser vistos como islâmicos. ( Fonte: BBC Brasil )
Abaixo, uma pequena amostra do Islamismo no Mundo. Além deste países relacionados, existe muitos outros países onde a religião dominante é o Islã.
É uma religão e um projeto de organização da sociedade expresso na palavra árabe islã, a submissão confiante a Alá (Allah, em árabe - Deus, ou "a divindade", em abstrato). Seus seguidores chamam-se muçulmanos (muslimun, em árabe): os que se submetem a Deus para render-lhe a honra e a glória que lhe são devidas como Deus único. Fundado por Maomé, o islamismo reúne hoje cerca de 850 milhões de fiéis e é a religião que mais cresce em todo o mundo.
Maomé (570 d.C.-632 d.C.) (corruptela hispânica de Mohammed, nome próprio derivado do verbo hâmada e que significa "digno de louvor") nasce em Meca na tribo árabe coraixita, e trabalha como mercador. Segundo a tradição, aos 40 anos recebe a missão de pregar as revelações trazidas de Deus pelo arcanjo Gabriel. Seu monoteísmo choca-se com as crenças tradicionais das tribos semitas e, em 622, Maomé é obrigado a fugir para Iatribe, atual Medina, onde as tribos árabes vivem em permanente tensão entre si e com os judeus. Maomé estabelece a paz entre as tribos árabes e com as comunidades judaicas e começa uma luta contra Meca pelo controle das rotas comerciais. Conquista Meca em 630. Morre dois anos depois, deixando uma comunidade espiritualmente unida e politicamente organizada em torno aos preceitos do Corão.
Comunidade do Islã - A fuga de Maomé de Meca para Medina, em 622, chamada hégira (busca de proteção) marca o início do calendário muçulmano e indica a passagem de uma comunidade pagã para uma comunidade que vive segundo os preceitos do Islã. A doutrina do profeta e a idéia de comunidade do Islã (al-Ummah) formam-se durante a luta pelo controle de Meca: todos os muçulmanos são irmãos e devem combater todos os homens até que reconheçam que só há um Deus.
Corão - Livro sagrado do islamismo, o Alcorão (recitação) é revelado a Maomé pelo arcanjo e redigido ao longo dos cerca de 20 anos de sua pregação. É fixado entre 644 e 656 sob o califado de Uthman ibn Affan: são 6.226 versos em 114 suras (capítulos). Traz o mistério do Deus-Uno e a história de suas revelações de Adão a Maomé, passando por Abraão, Moisés e Jesus, e também as prescrições culturais, sociais, jurídicas, estéticas e morais que dirigem a vida individual e social dos muçulmanos.
Suna - A segunda fonte doutrinal do islamismo. É um compêndio de leis e preceitos baseados nos ahadith (ditos e feitos), conjunto de textos com as tradições relativas às palavras e exemplos do Profeta.
Deveres dos muçulmanos - Todo muçulmano deve prestar o testemunho (chahada), ou seja, professar publicamente que Alá é o único deus e Maomé é seu profeta; fazer a oração ritual (salat) cinco vezes ao dia (ao nascer do Sol, ao meio-dia, no meio da tarde, ao pôr-do-sol e à noite), voltado para Meca e prostrado com a fronte por terra; dar a esmola legal (zakat) para a purificação das riquezas e a solidariedade entre os fiéis; jejuar do nascer ao pôr-do-sol, durante o nono mês do calendário muçulmano (Ramadan); e fazer uma peregrinação (hadjdj) a Meca ao menos uma vez na vida, seja pessoalmente, se tiver recursos, ou por meio de procurador, se não tiver.
Festas islâmicas - A Grande Festa ou Festa do Sacrifício (Eid Al-Adha) é celebrada no dia 10 do mês de Thul-Hejjah (maio/junho). A Pequena Festa (Eid Al-Fitr), celebrada nos três primeiros dias do mês de Shaual (março/abril), ao final do jejum do mês de Ramadan , comemora a revelação do Alcorão. Celebra-se ainda a Hégira, o Ano-novo do calendário muçulmano, no dia 1º do mês de Al-Moharam (junho/julho), e o aniversário de nascimento do Profeta, no dia 12 do mês de Rabi'I (agosto/setembro).
Calendário muçulmano - Mede o ano pelas 12 revoluções completas da Lua em torno da Terra e é, em média, 11 dias menor do que o ano solar. A hégira, fuga de Maomé de Meca, marca o Ano-novo.
Divissões do islamismo

Os muçulmanos estão divididos em dois grandes grupos, os sunitas e os xiitas. Essas tendências surgem da disputa pelo direito de sucessão a Maomé. A divergência principal diz respeito à natureza da chefia: para os xiitas, o líder da comunidade (imã) é herdeiro e continuador da missão espiritual do Profeta; para os sunitas, é apenas um chefe civil e político, sem autoridade espiritual, a qual pertence exclusivamente à comunidade como um todo (umma). Sunitas e xiitas fazem juntos os mesmos ritos e seguem as mesmas leis (com diferenças irrelevantes), mas o conflito político é profundo.
Sunitas - Os sunitas são os partidários dos califas abássidas, descendentes de all-Abbas, tio do Profeta. Em 749, eles assumem o controle do Islã e transferem a capital para Bagdá. Justificam sua legitimidade apoiados nos juristas (alim, plural ulemás) que sustentam que o califado pertenceria aos que fossem considerados dignos pelo consenso da comunidade. A maior parte dos adeptos do islamismo é sunita (cerca de 85%). No Iraque a maioria da população é xiita.
Xiitas - Partidários de Ali, casado com Fátima, filha de Maomé, os xiitas não aceitam a direção dos sunitas. Argumentando que só os descendentes do Profeta são os verdadeiros imãs: guias infalíveis em sua interpretação do Corão e do Suna, graças ao conhecimento secreto que lhes fora dado por Deus. São predominantes no Irã e no Iêmen. A rivalidade histórica entre sunitas e xiitas se acentua com a revolução iraniana de 1979 que, sob a liderança do aiatolá Khomeini (xiita), depõe o xá Reza Pahlevi e instaura a República islâmica do Irã.
Outros grupos - Além dos sunitas e xiitas, existem outras divisões do islamismo, entre eles os zeiitas, hanafitas, malequitas, chafeitas, bahais, sunitas, hambaditas. Algumas destas linhas surgem no início do Islã e outras são mais recentes. Todos esses grupos aceitam Alá como deus único, reconhecem Maomé como fundador do Islamismo e aceitam o Corão como livro sagrado. As diferenças estão na aceitação ou não da Suna como texto sagrado e no grau de observância das regras do Corão.

Forte abraço a todos.

do site:http://www.libanoshow.com/home/cultura_arabe.htm. na ítegra.

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